Por quanto tempo você pode manter ações restritas? - Explicação

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Restrições e limites de tempo para manter ações restritas

As ações restritas, também conhecidas como unidades de ações restritas (RSUs), são um tipo de remuneração que as empresas oferecem a seus funcionários. É uma forma de patrimônio que é dada aos funcionários como parte de seu pacote geral de remuneração. Diferentemente das opções de ações tradicionais, as ações restritas são a propriedade direta das ações da empresa.

Entretanto, diferentemente das ações normais, as ações restritas vêm com certas restrições. Essas restrições normalmente envolvem um período de aquisição de direitos, que é o período de tempo em que você deve manter as ações antes de poder vendê-las ou transferi-las. O objetivo do período de aquisição de direitos é incentivar os funcionários a permanecerem na empresa e alinhar seus interesses com o sucesso de longo prazo da empresa.

Índice

A duração do período de aquisição de direitos pode variar de empresa para empresa. Ele pode variar de alguns meses a vários anos. Normalmente, o período de aquisição de direitos é definido em um determinado número de anos, com as ações sendo adquiridas em parcelas iguais durante esse período. Por exemplo, se lhe forem concedidas 1.000 ações restritas com um período de aquisição de quatro anos, você normalmente receberá 250 ações a cada ano.

Depois que as ações forem adquiridas, você terá a opção de vendê-las ou transferi-las. No entanto, é importante observar que ainda pode haver certas restrições sobre a venda ou transferência das ações, como períodos de blackout ou restrições de negociação com informações privilegiadas. É importante consultar um consultor financeiro ou um profissional da área tributária para entender as regras e regulamentações específicas referentes à venda ou transferência de ações restritas.

Entendendo as ações restritas

As ações restritas são um tipo de remuneração em ações que normalmente são concedidas aos funcionários como parte do pacote geral de remuneração. São chamadas de “restritas” porque há certas restrições e condições associadas às ações que limitam a capacidade do funcionário de vendê-las ou transferi-las até que determinados critérios sejam atendidos.

Quando são concedidas ações restritas a um funcionário, ele recebe um número específico de ações que estão sujeitas a essas restrições. As restrições podem incluir um período de aquisição, o que significa que o funcionário deve aguardar um determinado período de tempo antes de poder exercer seus direitos de propriedade e vender as ações.

Durante o período de aquisição, o funcionário não tem a propriedade total das ações restritas e pode não ter os mesmos direitos de voto que outros acionistas. Entretanto, ele tem um direito adquirido sobre as ações e pode receber dividendos ou outras distribuições se a empresa as emitir durante o período de aquisição.

Após o término do período de aquisição, o funcionário pode vender ou transferir livremente as ações restritas. No entanto, ainda pode haver certas restrições em vigor, como períodos de blackout ou restrições de negociação com informações privilegiadas, que limitam a capacidade do funcionário de vender as ações.

As ações restritas são frequentemente usadas como uma forma de incentivar e reter os funcionários. Isso lhes dá uma participação direta no sucesso da empresa e alinha seus interesses com os dos acionistas. Além disso, elas proporcionam uma maneira de os funcionários participarem do crescimento e dos lucros da empresa, já que o valor das ações pode aumentar com o tempo.

De modo geral, compreender as ações restritas é importante para os funcionários que as recebem como parte de seu pacote de remuneração. É essencial estar ciente das restrições e condições que se aplicam às ações para tomar decisões informadas sobre quando e como exercer os direitos de propriedade e vender as ações.

Restrições e períodos de retenção

Quando lhe são concedidas ações restritas, normalmente há restrições e períodos de retenção que você deve cumprir antes de obter a propriedade total das ações. Essas restrições são implementadas para estimular um compromisso de longo prazo com a empresa e oferecer incentivos para que os funcionários permaneçam na empresa.

Uma restrição comum é o período de aquisição de direitos, que é o tempo que você deve esperar antes de poder exercer seus direitos de propriedade. Durante o período de aquisição de direitos, considera-se que você tem uma propriedade “restrita” das ações, o que significa que você não pode vendê-las ou transferi-las. O objetivo do período de aquisição de direitos é incentivar a lealdade e a dedicação à empresa.

A duração do período de aquisição de direitos pode variar de acordo com as políticas da empresa, mas, em geral, é de vários anos. Por exemplo, uma empresa pode ter um período de aquisição de direitos de quatro anos com um limite de um ano. Isso significa que você deve esperar quatro anos para poder exercer seus direitos de propriedade, mas, após o primeiro ano, você poderá exercer 25% de suas ações.

Outra restrição comum é um período de lock-up, que é um período de tempo específico após uma oferta pública inicial (IPO) durante o qual os acionistas restritos são proibidos de vender suas ações. Isso é feito para evitar que uma enxurrada de ações entre no mercado imediatamente após a IPO, o que poderia potencialmente derrubar o preço das ações.

Em geral, os períodos de lock-up duram de 90 a 180 dias, mas a duração exata pode variar dependendo da empresa e dos subscritores. Uma vez expirado o período de lock-up, os acionistas restritos ficam livres para vender suas ações, se assim desejarem.

É importante analisar cuidadosamente as restrições e os períodos de retenção associados às suas concessões de ações restritas. A compreensão desses requisitos o ajudará a tomar decisões informadas sobre quando exercer seus direitos de propriedade e quando vender suas ações.

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Considerações fiscais

Quando se trata de manter ações restritas, há várias considerações fiscais que devem ser levadas em conta. Aqui estão alguns pontos-chave:

Tributação na concessão:

Quando as ações restritas são concedidas a um funcionário, geralmente não são tributáveis naquele momento. O funcionário não precisa declarar nenhuma renda até que as restrições das ações expirem.

Tributação no vencimento das restrições:

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Quando as restrições sobre as ações expirarem, o funcionário deverá declarar o valor justo de mercado das ações como renda ordinária. Essa renda estará sujeita a impostos de renda federais, estaduais e locais, bem como a impostos trabalhistas.

Imposto mínimo alternativo (AMT):

A renda reconhecida após o término das restrições também pode desencadear uma obrigação de imposto mínimo alternativo. O funcionário precisará considerar o impacto do AMT e consultar um consultor tributário, se necessário.

Imposto sobre ganhos de capital:

Se o funcionário mantiver as ações após o término das restrições e depois vendê-las, qualquer ganho adicional poderá estar sujeito ao imposto sobre ganhos de capital. A alíquota do imposto dependerá de quanto tempo as ações foram mantidas antes da venda.

Requisitos de retenção:

Em geral, os empregadores são obrigados a reter impostos sobre a renda reconhecida após o término das restrições. É importante que os funcionários entendam as políticas de retenção de seu empregador e garantam que sejam retidos impostos suficientes para cobrir suas obrigações fiscais.

Planejamento tributário:

Dadas as possíveis implicações fiscais da posse de ações restritas, é aconselhável que os funcionários façam um planejamento fiscal. Isso pode incluir a consulta a um profissional da área fiscal para entender as melhores estratégias para minimizar as obrigações fiscais e maximizar os benefícios fiscais.

É importante observar que as leis e regulamentações tributárias estão sujeitas a alterações, portanto, é sempre aconselhável consultar um consultor tributário qualificado para obter as informações mais atualizadas.

PERGUNTAS FREQUENTES:

O que são ações restritas?

Ações restritas referem-se a ações da empresa que são concedidas a um funcionário, mas que vêm com certas restrições sobre quando podem ser vendidas ou transferidas. Essas restrições geralmente se baseiam em um período de tempo específico ou no cumprimento de determinadas metas de desempenho.

Por quanto tempo você pode manter ações restritas?

O período de tempo em que você pode manter ações restritas varia de acordo com os termos e condições específicos definidos pela empresa. Normalmente, há um período de aquisição durante o qual as ações não podem ser vendidas ou transferidas. Esse período pode variar de alguns meses a vários anos.

O que acontece se você vender ações restritas antes que elas sejam adquiridas?

Se você vender ações restritas antes que elas tenham sido totalmente adquiridas, você poderá estar sujeito a penalidades ou ao confisco das ações. As consequências específicas dependerão dos termos descritos em seu contrato de concessão. É importante analisar cuidadosamente as restrições e consultar um consultor financeiro ou um profissional da área tributária antes de tomar qualquer decisão.

As ações restritas podem ser transferidas para outra pessoa?

As ações restritas geralmente são intransferíveis, o que significa que não podem ser vendidas ou transferidas para outra pessoa até que tenham sido totalmente adquiridas. Depois que as ações forem adquiridas, você poderá ter a opção de transferi-las para outra pessoa, mas, novamente, isso dependerá dos termos específicos estabelecidos pela empresa e de quaisquer leis ou regulamentos aplicáveis.

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